A
Alma Vazia que Ganhou Vida
Um vampiro chamado Clemente
Uma figura imponente
Cinismo e melancolia
Era seu forte todo dia
Escondido entre os membros da corte
Vindo da terra de além mar
Clemente chega ao Brasil
Para da traição escapar
A nova terra chegando
Seus olhos encontram um doce olhar
E um sentimento esquecido
Fátima fez desabrochar
E seu coração antes endurecido
Renasce e volta a pulsar
Ele não mede esforços
Para seu novo amor agradar
Apesar de todo seu esforço
A moça um novo amor encontra
Por um jovem e belo comerciante
Fátima então se apaixona
Diante de seu amor perdido
Vem sobre ele a desilusão
E em névoa se transforma o vampiro
Para aplacar seu coração
À noite no quarto da moça
Ele entra sorrateiro
E o doce sangue de Fátima
Ele quer sugar por inteiro
Pouco a pouco a jovem adoece
Sempre triste e abatida ela parece
E o vampiro chamado Clemente
Dos seus atos se arrepende
Um último drink ele tomou
Antes de sua partida
A procura de um lugar
Onde não houvesse tristezas nem
feridas
” A paixão faz pela alma o que o
sangue faz pelo corpo”.
Clemente.
Autores: Fernanda Ellen e
Maria Eduarda Oliveira
Amei! Além de se adequar ao enredo da obra, o poema apresenta ritmo.
ResponderExcluir